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Grupos ligados à coleta de recicláveis em São Sebastião discutem estratégias para o setor

Grupos ligados à coleta de resíduos sólidos recicláveis em São Sebastião se reuniram para discutir estratégias que alavanquem esta atividade no município. A reunião foi convocada pela Câmara Técnica de Resíduos Sólidos do Conselho Municipal de Meio Ambiente – COMAM – com o objetivo de ouvir as dificuldades e sugestões dos envolvidos na coleta e destinação final desse tipo de material no município.

Participaram do encontro conselheiros da COMAM, funcionários da Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM), coletores da empresa S.S. Ambiental e membros da Cooperativa de Triagem de Sucata União de São Sebastião (COOPERSUSS).

A principal dificuldade apresentada foi a forma que os materiais recicláveis chegam à cooperativa, na maioria das vezes sujos e com mal cheiro, misturados com restos de comida e materiais orgânicos. Também, o quanto é complicado para os coletores identificar em quais recipientes os recicláveis estão acondicionados, já que geralmente todo resíduo, orgânico ou não, é disposto da mesma forma, em sacos de cor preta. 

Outra questão levantada foi a quantidade de lixo reciclável disponibilizado para a coleta seletiva, que tem diminuído no decorrer dos anos, reduzindo a renda dos cerca de 20 cooperados que dependem desse material para seu sustento.

Para minimizar esses problemas, a conclusão a que o grupo chegou é de que se faz necessário atuar, principalmente, em duas frentes: comunicação e identificação. Nos próximos dias, uma série de ações serão realizadas, a fim de informar e conscientizar a população sobre descarte ambientalmente correto.

Uma campanha será desenvolvida para esclarecer quais são os materiais recicláveis, a forma correta de descarte e horários de coleta em cada bairro. As informações serão difundidas por vários meios: internet (site e mídias sociais), rádio, carro de som e panfleto, buscando atingir toda a população.

Entre as orientações, estarão o descarte de recicláveis em sacos coloridos, para melhor distinção pelos coletores, minimizando o problema de coleta por equipes e caminhões errados. Ainda nesta linha, está sendo estudada a possibilidade de adesivação dos veículos, facilitando a identificação pelos munícipes.

Também foi sugerido reforçar a educação ambiental nas escolas e realizar trabalho específico com o comércio de alimentos prontos: restaurantes, lanchonetes e pizzarias, entre outros, de onde vem grande volume de material, porém, muitas vezes, sujo e misturado com orgânico, dificultando ou impossibilitando a reciclagem.   

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