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Prefeitura de São Sebastião contrata IPT para identificar novas áreas de risco

A Prefeitura de São Sebastião assinou a ordem de serviço com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para que sejam iniciados os estudos que visam atualizar áreas de risco que surgiram com a catástrofe de 19 de fevereiro de 2023. A medida faz parte da revisão do Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR).

O secretário adjunto da Secretaria de Segurança Urbana, Wellington Diz, se reuniu com a Defesa Civil e a equipe técnica do IPT para definir o plano de trabalho que visa a análise das áreas e suas encostas, definir qual o grau de risco e seus setores e o números de moradores afetados.

Antes da catástrofe, o atual PMRR, feito pelo IPT, havia identificado 21 áreas e 86 setores ao longo do município. Com a tragédia, novas áreas surgiram após o escorregamento de terras.

Ao longo de quase um ano, esses locais foram monitorados pelas equipes da Defesa Civil de São Sebastião e também por equipes do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) e do IPT. A catástrofe deixou pelo menos 693 cicatrizes nos morros em áreas com ou sem moradias.

O geólogo do IPT, Marcelo Gramani, explica que será feito um trabalho minucioso nos bairros do município para identificar as possíveis alterações ante o trabalho apresentado em 2019. “Não sabemos se mudaram as condições, principalmente em relação à ocupação de morros. Nesse plano de trabalho vamos definir locais de avaliações in loco, com uso de drone para maior detalhamento, para refazer as cartas geológicas onde houver necessidade de intervenção”.

Na terça-feira, agentes da Defesa Civil estiveram no bairro Itatinga para verificar uma das áreas afetadas pelas chuvas de fevereiro de 2023. Segundo Gramani, as vistorias serão feitas sempre por uma equipe composta por geólogo ou engenheiro civil ou ambiental. “Também haverá, sempre, acompanhamento da Defesa Civil que conhece bem os históricos de escorregamento ao longo do município.

Para o coordenador municipal da Defesa Civil de São Sebastião, Waguinho Barroso, a reformulação do Plano Municipal de Redução de Risco é de fundamental importância para traçar o novo perfil do município de forma a atender melhor a comunidade. “Sabemos que há novas áreas de risco, mas precisamos levantar qual o grau para que a gestão pública possa atuar de maneira assertiva”, explica.

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