Grupo Ubuntu Caraguatatuba Ceramistas recebe professores da rede municipal no espaço Hartãt
O grupo Ubuntu Caraguatatuba Ceramistas abre as portas do acervo indígena Hartãt, espaço voltado à exposição de réplicas de artefatos arqueológicos e peças confeccionadas por diferentes etnias brasileiras, e recebe 17 professores da rede municipal de ensino nesta segunda-feira (19).
De acordo com o artista plástico e ceramista Carlo Cury, o grupo reserva grandes novidades que serão apresentadas aos docentes. “Estamos com uma proposta nova de trabalho e gostaríamos de apresentá-la aos professores da rede. Aguardem que boas novidades virão com esta parceria”, instigou o artista.
O espaço Hartãt, também chamado “maloca” – tipo de cabana comunitária utilizada por alguns nativos indígenas -, conta, atualmente, com a exposição de peças e réplicas arqueológicas de quatro etnias: Tapajônica, Tupi/Guarani, Waura e Waiwai. Das obras expostas estão, peças em cerâmica, cestarias, bancos de madeira entalhados em formato de animais, além de objetos de uso cotidiano para as etnias, ornamentos e instrumentos musicais, que compõem a mostra inaugural ‘Povos Originários’.
Segundo Carlo Cury, seu acervo conta com peças de 54 etnias, das 305 que foram catalogadas no Brasil. Ele ressalta que, dentre essas peças, existem obras originais feitas pelos indígenas e algumas réplicas produzidas a partir de estudos de arqueologia por mestres ceramistas e pelo grupo Ubuntu, ao qual integra junto às ceramistas Claudia Canova, Lu Chiata e Zandoná.
As peças em exibição no acervo Hartãt são trocadas a cada três meses. Visitas podem ser realizadas de segunda a sábado, mediante agendamento prévio, pois é necessário um tempo hábil para que o grupo possa explicar aos visitantes as questões indígenas, seus fazeres tecnológicos, fora as situações que vêm sendo vivenciadas na atualidade.
Para mais informações sobre agendamentos entre em contato pelo número: (12) 9 8195-0786 ou pelo endereço de e-mail: ubuntucaragua@gmail.com. O acervo indígena Hartãt fica localizado à Rua Bartolomeu Bueno da Silva, 1.231, Martin de Sá.
Fotos: JC Curtis/Fundacc