Caraguatatuba registra oito casos de sífilis, em outubro; dado reforça importância de testes e exames
A Secretaria de Saúde promoveu diversas ações durante o mês de outubro para enfatizar o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. Essas ações incluem capacitações com profissionais de saúde, palestras e movimentos.
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a Unidade de Atendimento a moléstias Infectocontagiosas (UAMI) chamaram a atenção da população para a importância da realização de testes e exames que identificassem a sífilis, que é considerada como uma Infecção Sexualmente Transmissível (ISTs).
No mês de outubro, Caraguatatuba registrou oito casos de sífilis, sendo um deles em gestante e outro em uma criança. Os outros foram confirmados em seis adultos com idades entre 24 e 61 anos. Esses casos foram diagnosticados por meio de exames laboratoriais, teste rápido ou VDRL. Os dados são da Vigilância Epidemiológica.
Helienne Santos, enfermeira e coordenadora da Vigilância, explicou que a preocupação é maior com o caso de sífilis congênita porque, embora o número seja relativamente baixo, ela é uma infecção que pode deixar sequelas no recém-nascido.
“Por isso é muito importante que, ao descobrir a gravidez, a mulher faça o teste rápido para identificar a sífilis”, contou.
Quanto o número de sífilis adquirida, Helienne disse que “pode ser muito maior, já que muitas pessoas não procuram as unidades, mesmo apresentando os sintomas da infecção”.
Entre os sintomas mais comuns da IST estão: feridas nos genitais e lesões na pele, podendo evoluir até para alterações neurológicas.
A sífilis é uma IST silenciosa e perigosa que possui cura. Seu tratamento é rápido, eficaz, gratuito e está disponível em toda unidades de saúde.
O teste é ofertado, gratuitamente, e realizado de forma sigilosa. Ele está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a quinta-feira. Na UAMI, o teste é de livre demanda (porta aberta) e pode ser realizado nos mesmo dias, das 9h às 15h.
Qualquer pessoa, a partir dos 12 anos, que possua uma vida sexual ativa ou que tenha sido exposta a alguma situação de risco pode fazer o teste. Helienne ainda reforça que “todos deveriam fazer ao menos um teste de sífilis durante a vida”. “É única maneira de diagnosticar e tratar essa infecção”.
Foto: Luís Gava/PMC