Ilhabela e Sabesp realizam visita técnica à Ilha de Vitória em busca de soluções para a crise hídrica
A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura e em conjunto com a Sabesp, realizou, na última quarta-feira (3), uma visita técnica à Ilha de Vitória para estudar a formação geológica local e buscar soluções para a falta de água na comunidade.
Localizada a aproximadamente 40 km da ilha principal do arquipélago de Ilhabela, Vitória é uma das comunidades tradicionais mais distantes e enfrenta grandes problemas relacionados ao acesso à água potável.
A equipe conjunta se reuniu com os representantes da comunidade, ouviu os desafios existentes para o envio de água e reiterou o comprometimento para uma solução mais duradoura e eficaz para o abastecimento, que atualmente é realizado pela prefeitura por meio de embarcação a cada 15 dias, com apoio da Sabesp, e o envio de garrafas de água doadas por igrejas por meio da Secretaria do Desenvolvimento e Inclusão Social.
Entre as análises realizadas, os técnicos fizeram medições da área ocupada e uma estimativa da capacidade de armazenamento de água nas residências. Pela Sabesp, fizeram parte da equipe um geólogo e um geógrafo, além de um engenheiro civil. Já a Prefeitura de Ilhabela enviou um arquiteto e uma geógrafa. Agora, os técnicos da equipe têm o prazo de 15 dias, a contar da data reunião, para apresentarem as propostas de melhoria no abastecimento aos seus superiores.
Para a secretária de Meio Ambiente de Ilhabela, Maria Inez Fazzini, o desafio agora é aumentar a capacidade de envio, distribuição e armazenamento de água para que a população da ilha não sofra com a interrupção no fornecimento.
“Desde 2024 que o saneamento básico das comunidades tradicionais é uma responsabilidade da Sabesp, o que inclui o esgotamento sanitário e a distribuição de água. Contudo, o bem-estar da população é uma responsabilidade da Prefeitura e por isso temos que buscar soluções conjuntas e que sejam eficazes e resilientes nestes tempos de mudanças climáticas”, destacou.
