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Rio de Janeiro será sede da Cúpula do BRICS em julho

A cidade do Rio de Janeiro será palco de um dos eventos diplomáticos mais importantes de 2025: a Cúpula do BRICS, que acontecerá nos dias 6 e 7 de julho. O anúncio oficial foi feito neste sábado (15) pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ao lado do prefeito Eduardo Paes, após autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A cúpula reunirá os chefes de Estado dos 20 países que integram o bloco, incluindo membros plenos e parceiros, com o objetivo de fortalecer a cooperação internacional e discutir temas essenciais para o desenvolvimento global.

O encontro no Brasil ocorre em um momento estratégico, pois o país assumiu, em 1º de janeiro, a presidência do BRICS, que se estenderá até 31 de dezembro. Sob a coordenação da ministra Paula Barboza, do Ministério das Relações Exteriores, a gestão brasileira tem dois eixos prioritários: a reforma da governança global e o fortalecimento da cooperação entre os países do Sul Global. A escolha do Rio de Janeiro como sede reforça o papel da cidade como centro de grandes eventos internacionais, como destacou o prefeito Eduardo Paes: “O Rio mais uma vez será a capital do mundo. Foi assim no G20, ano passado, e agora com o BRICS”.

O BRICS, originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, expandiu sua composição para 11 membros, incluindo Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Além desses, a categoria de países parceiros foi criada na Cúpula de Kazan, em 2024, permitindo a participação de nações como Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. Esse novo formato amplia a influência do grupo e atrai o interesse de dezenas de países que desejam se aproximar da agenda do BRICS.

A participação plena no bloco exige que os candidatos atendam a critérios rigorosos, como manter boas relações diplomáticas com os membros existentes, apoiar o multilateralismo, ser membro da ONU e comprometer-se com a reforma da governança global. Além disso, o processo decisório dentro do BRICS é baseado no consenso, garantindo que as deliberações sejam representativas e democráticas.

Com a realização da Cúpula no Rio de Janeiro, o Brasil reforça sua posição estratégica na política internacional e no debate sobre a governança global. A expectativa é que o evento traga avanços significativos para as relações diplomáticas e para o fortalecimento econômico do bloco, consolidando o BRICS como um dos principais atores no cenário mundial.

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