Secretaria de Cultura solicita ao Iphan os acervos arqueológicos dos naufrágios em Ilhabela para exposição no futuro Museu Náutico
A Secretaria de Cultura da Prefeitura de Ilhabela solicitou, via ofício, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a guarda permanente dos acervos arqueológicos provenientes dos naufrágios em Ilhabela e que estão sob a guarda de outras instituições.
A solicitação se deve em função da criação do Museu Náutico de Ilhabela, que será no prédio da antiga Cadeia e Fórum, na Vila, centro histórico da cidade, e que está tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).
De acordo com o ofício enviado ao Iphan, no Museu Marítimo de Santos e Fundação Museu de História, Pesquisa e Arqueologia do Mar (Fundamar), há acervos dos naufrágios em Ilhabela do Príncipe de Astúrias, Dart, Velasquez, hathor, Aymoré, Therezina, São Janeco e Concar.
A Secretaria de Cultura reforça no ofício enviado ao Iphan que a complementação do acervo seria de grande importância na constituição do Museu Náutico de Ilhabela e uma sinalização para o fim das ações de pirataria em naufrágios na região.
Museu Náutico de Ilhabela
Em outubro do ano passado (2022), um dos ícones da arquitetura local e peça fundamental da história da cidade, a antiga Cadeia e Fórum de Ilhabela voltou a ser administrado pela Administração Municipal. Em breve, será instalado no local o Museu Náutico de Ilhabela.
“Este é um importante prédio histórico da cidade e vamos proporcionar mais um local, de grande relevância histórica, para visitação, fomentando o turismo na cidade”, destacou o Prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci.
A antiga Cadeia e Fórum de Ilhabela é um edifício antigo, localizado no centro histórico da cidade. Construído em 1914, antigamente no andar térreo funcionava uma cadeia e, no superior, havia o Fórum da cidade. Seu estilo tem como principal característica a arquitetura eclética. Atualmente, ele é tombado pelo Governo e considerado patrimônio histórico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico.
Foto: Divulgação/PMI