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Caraguatatuba intensifica ações contra mosquito Aedes aegypti na região sul após resultado da última ADL

A Secretaria de Saúde de Caraguatatuba começou a intensificar as ações de combate ao criadouro do mosquito Aedes aegypti na região sul – área 1 – após obter o resultado da última Avaliação de Densidade Larvária (ADL) de 2021.

O nível de infestação da área é de 2,65%, bem maior que a média do município que continua acima de 1%. Desta vez, o resultado da ADL obtido pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) aponta que Caraguatatuba tem uma taxa de 1,4%.

Segundo o Ministério da Saúde, o resultado indica um estado de alerta. Quando o índice obtido é menor que 1,0% o resultado é satisfatório; de 1,1% a 3,9% é preciso ficar em estado de alerta; e acima de 4,0% é considerado alto risco.

O coordenador do controle da dengue do CCZ, Ricardo Fernandes, explicou que a intensificação consiste em visita aos imóveis, considerando o resultado da ADL acima da média do município.

“A intensificação no bairro do Perequê-Mirim consiste na vistoria do imóvel para orientação e eliminação de criadouros e até aplicação de larvicida, se necessário”, disse.

Dos recipientes onde estavam as amostras coletadas pelos agentes, 41% correspondem a recipientes móveis como, por exemplo, vasos de planta, baldes, materiais de construção, latas e frascos.

O Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya que, atualmente, tem sido uma preocupação da Secretaria de Saúde. De acordo com o Governo do Estado, muitos municípios têm registrado surto da doença.

Além da intensificação, Caraguatatuba continua com as ações da ‘Operação Verão’. Durante os finais de semana, as equipes do CCZ fazem vistorias em marinas, além de hotéis, pousadas e colônias de férias. As equipes ainda realizam visitas quinzenais aos pontos estratégicos.

A ‘Operação Verão’ é primordial para chamar a atenção da população para o início da elevação das temperaturas e o aumento das chuvas, o que facilita a expansão dos criadouros. Por isso, é importante começar as atividades de combate antes dos meses de pico da doença, que são março e abril, e eliminar o criadouro.

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