Defesa Civil do Estado vai atualizar mapeamento de áreas de risco em Ilhabela a custo zero
A Prefeitura de Ilhabela recebeu na manhã desta terça-feira (19), no Paço Municipal, uma comitiva formada pelo coordenador regional da Defesa Civil do Estado e técnicos do Instituto de Pesquisa Ambiental (IPA – antigo IG) para tratar da atualização do mapeamento de risco da cidade.
Segundo o técnico do IPA, Eduardo de Andrade, o mapeamento de Ilhabela está defasado e a parceria com a Prefeitura não terá custos.
A equipe ficará em contato com a Secretaria de Planejamento Urbano, Obras e Habitação, para dar início a atualização do mapeamento de riscos, inclusive nos núcleos de regularização fundiária.
Para o prefeito Toninho Colucci, a parceria é muito importante para o município, já que Ilhabela tem um relevo acentuado, com muitas montanhas e encostas que podem facilmente ceder, principalmente durante o período de chuvas. “Com a atualização do mapeamento das áreas de risco da cidade, conseguiremos nortear ações preventivas e emergenciais em caso de deslocamento de solo, rochas ou deslizamentos”, declarou o prefeito Toninho Colucci.
Participaram da reunião o prefeito Toninho Colucci; o secretário de Governo, Cezar De Tullio; o coordenador regional da Defesa Civil, Wander Vieira; o coordenador da Defesa Civil de Ilhabela, Ronaldo Alves de Sousa, além dos técnicos do IPA, Rogério Ribeiro Rodrigues, Eduardo de Andrade e Edney Xavier Souza.
Sobre o mapeamento
O mapeamento de áreas de risco a escorregamentos e inundações é um dos instrumentos adequados e eficazes para a elaboração de políticas urbanas de prevenção de riscos.
Consiste em análises qualitativas de superfície, identificando os processos relacionados aos movimentos de massa e inundações/enchentes nas áreas de risco, a vulnerabilidade das ocupações e a probabilidade de ocorrência dos eventos. É realizado um zoneamento (setorização), classificando o risco em Baixo, Médio, Alto e Muito Alto. Posteriormente são indicadas as medidas mitigadoras do risco através de medidas estruturais (obras) e não estruturais (planos preventivos, remoções definitivas ou temporárias).
Fotos: Mayck Gomes/PMI