Equipe avalia protocolos e sistemas de oxigenação dos hospitais de São Sebastião
Reunião visa análise periódica de produção, contingência e segurança
A Prefeitura de São Sebastião, por meio do Hospital de Clínicas de São Sebastião (HCSS), realizou neste sábado (30), reunião com a equipe técnica, clínica e administrativa da unidade hospitalar, entre os presentes, o diretor técnico do HCSS, Dr. Leonel Nulman Szterling e o coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Dr. Félix Plastino, juntamente com representantes da Luk Indústria e Comércio de Usinas Geradoras de Oxigênio LTDA, empresa esta, responsável pelas instalações de três usinas de oxigênio no município, sendo duas no HCSS e uma no Hospital de Clínicas de São Sebastião – Costa Sul (HCSS-CS).
Entre os assuntos abordados, estabilidade e capacidade de produção de oxigênio (O2), métodos de controle, mecanismos de segurança da produção e distribuição de oxigênio nas unidades, planos de contingência, sistema backup e acionamento automático, além de protocolos de segurança nas ocasiões que houver falha do sistema.
Foram abordados também, a instalação de alarmes de segurança sobre a qualidade do oxigênio, produzido e oferecido pela usina, bem como, referente, a pressão deste fornecimento, a checagem das planilhas de controle, tanto do funcionamento da usina, como do oxigênio disponibilizado dentro das unidades consumidoras, e todos os protocolos de checagem dos equipamentos de consumo, sejam ventiladores mecânicos, máscaras e outros.
A equipe técnica, além de toda a revisão de dados e procedimentos internos, decidiu que haverá a instalação de dois novos equipamentos de segurança, por precaução e monitoramento, apesar da usina já dispor de um sistema de backup automático, acionado quando a pressão da produção cai, – um sensor aciona 17 cilindros de oxigênio que passam a suprir a rede, sem ocasionar prejuízo aos pacientes.
Outra medida de segurança tomada é que um dos equipamentos será instalado dentro do posto de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Respiratória, cuja função é a de emitir um alarme sonoro e luminoso, avisando que a concentração de oxigênio está chegando ao limite preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que requer que os profissionais do setor acionem o segundo sistema de backup que são os chamados torpedos de oxigênio, mantidos dentro da unidade respiratória, evitando assim que qualquer paciente possa ficar sem suprimento de oxigênio.
Vale reforçar que este dispositivo será um resguardo, pois todos os ventiladores mecânicos, já possuem um alarme interno que avisa, caso haja diminuição da oferta de oxigênio. Outros dispositivos que serão inseridos são os medidores de vazão, que constantemente medirão a utilização real, momentânea e acumulada de oxigênio de todo o hospital, ou seja, uma precisão maior na demanda necessária de O2, que facilitará o planejamento de fornecimento de oxigênio – quer seja pela usina – ou pelos cilindros comprados regularmente para backup, garantindo a total segurança e oxigenação dos pacientes, principalmente os que estão internados, devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Os cilindros de oxigênio ficam devidamente posicionados ao lado dos leitos de todos os pacientes que necessitam de ventilação mecânica, seguindo os protocolos de saúde e sanitários. Outras medidas preventivas estão sendo analisadas, entre elas, a necessidade de aquisição de mais um tanque de oxigênio líquido, por precaução.