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Profissionais de Saúde do Litoral Norte participam de capacitação sobre Febre Amarela em Caraguatatuba

Profissionais da saúde dos municípios de Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba participaram, nesta quarta-feira (22), de uma capacitação sobre Febre Amarela promovida pelo Governo do Estado de São Paulo. O encontrou ocorreu na sede da Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba (Fundacc), no centro, e reuniu profissionais de diversos de setores de estratégia de combate à doença das Secretarias de Saúde e Meio Ambiente.

A programação incluiu palestras e apresentações técnicas voltadas à atualização epidemiológica da doença no Estado, estratégias de vacinação, vigilância laboratorial e combate ao vetor transmissor. Entre os destaques, a participação de especialistas do Instituto Pasteur e do Instituto Adolfo Lutz, que abordaram temas como investigação entomológica e vigilância laboratorial.

O evento foi organizado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e pela Coordenadoria de Controle de Doenças, com apoio da GVE XXVIII – unidade regional de Caraguatatuba.

Segundo os organizadores, o objetivo é fortalecer a rede de resposta regional diante de possíveis riscos de reemergência da febre amarela, especialmente em áreas de mata e com presença de primatas, que são indicadores importantes da circulação do vírus.

A secretária-ajunta de Saúde, Luciana Fadel, marcou presença na capacitação. “A vacina ainda é a nossa maior prevenção. Por isso, esse trabalho em conjunto com a Saúde e Meio Ambiente é fundamental para monitorarmos e prevenirmos ainda mais as nossas cidades, a nossa região”, disse.

Até o momento, Caraguatatuba não tem nenhum caso registrado ou suspeito da doença.

Vale destacar que a imunização é a principal forma de prevenção contra a doença, que pode causar sintomas graves e até levar à morte.

A vacina está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é indicada para pessoas a partir de 9 meses de idade. A recomendação do Ministério da Saúde é de que uma única dose seja suficiente para garantir imunidade ao longo da vida. No entanto, crianças devem receber uma dose de reforço aos 4 anos.

Segundo especialistas, a vacinação é fundamental principalmente para quem mora ou vai viajar para áreas de risco, como regiões de mata ou locais onde há registro de circulação do vírus.

Apesar de segura, a vacina tem algumas contraindicações. Não devem ser vacinadas crianças menores de 6 meses, gestantes (salvo em casos específicos), pessoas com baixa imunidade ou com histórico de reação alérgica grave à vacina ou ao ovo.

Foto: Luís Gava/PMC

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