Boletim mais recente indica melhora na balneabilidade em municípios como São Sebastião e Ilhabela; Ubatuba concentra o maior número de praias com bandeira vermelha.
Nesta quinta-feira (15), o Litoral Norte de São Paulo apresentou um cenário majoritariamente positivo em relação à qualidade da água de suas praias. De acordo com o mais recente boletim da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), dos 98 pontos monitorados na região, apenas 10 foram classificados como impróprios para banho.
A melhora é atribuída, em parte, a investimentos contínuos em infraestrutura de saneamento básico e ações de preservação ambiental. O monitoramento sistemático da Cetesb, aliado ao crescimento da conscientização ambiental por parte de moradores e turistas, tem impulsionado a recuperação gradual da balneabilidade nas praias paulistas.
Situação por município
São Sebastião registrou avanço na qualidade de suas águas. Atualmente, apenas duas praias, Prainha e São Francisco estão com bandeira vermelha.
Ilhabela se destacou como o município com o melhor desempenho: 100% das praias analisadas estão próprias para banho, o que reforça os esforços locais em proteção ambiental e gestão do turismo sustentável.
Ubatuba, por outro lado, concentra o maior número de praias com balneabilidade comprometida. Segundo o boletim, estão impróprias as praias do Rio Itamambuca, Iperoig, Itaguá (em dois trechos específicos: nas alturas dos números 240 e 1724 da Avenida Leovegildo) e Perequê-Mirim.
Caraguatatuba aparece com três praias com bandeira vermelha: Centro, Prainha e Praia das Palmeiras.
Avanços e desafios
A melhora parcial na balneabilidade do Litoral Norte de São Paulo reflete os esforços de prefeituras, organizações ambientais e da população em geral. O avanço no tratamento de esgoto, a fiscalização mais rigorosa e as campanhas de educação ambiental são apontados como fatores fundamentais para a melhora dos indicadores.
Mesmo com os resultados positivos, especialistas alertam que o cenário ainda exige atenção, principalmente em períodos de alta temporada, quando há aumento no fluxo de visitantes e maior pressão sobre a infraestrutura urbana.
A expectativa é de que, com a continuidade dos investimentos e do engajamento comunitário, o número de praias impróprias continue caindo, promovendo um litoral mais limpo, saudável e atrativo para todos.