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Ubatuba tem representante no 2º Torneio Internacional de Vôlei Sentado

Atleta e professor de Ubatuba, Juan atua no esporte Paralímpico desde 2007

Quem acompanha o esporte em Ubatuba, principalmente os projetos escolares, já sabe da tradição da modalidade “tiro com arco”, que faz parte de um projeto de matemática desenvolvido pelo professor Juan Ricardo Feindt Urrejola com alunos de algumas unidades.

Além de professor, Juan é atleta e representa Ubatuba e o país em diversas competições paralímpicas. Desta vez, também como integrante do Programa Paramilitar de Alto Rendimento do Ministério da Defesa, ele foi convocado para integrar a Seleção Brasileira no Torneio Internacional de Vôlei Sentado, programação que faz parte do Sesc Paracopa, realizado pelo Sesc PR, que acontece em Curitiba de 12 a 16 de junho.

O vôlei sentado é uma modalidade do esporte que foi adaptada para pessoas que possuem algum tipo de deficiência física relacionada à locomoção. A iniciativa promove e incentiva o paradesporto no país. Além da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei Sentado, o país é representado por mais três equipes das Forças Armadas: Equipe do Círculo Militar de Curitiba, representando o Exército; Equipe de Paranaguá, representando a Marinha e Equipe de Blumenau, representando a Aeronáutica. Também marcarão presença representantes da Argentina, Colômbia, Estônia, Itália, Peru e Venezuela.

“Estou no esporte Paralímpico desde 2007. Fui o primeiro militar a integrar a Seleção Brasileira e minha luta por esta seleção somente formada por militares vem de muitos anos, o mesmo esforço que empreendo há anos em Ubatuba para fomentar o esporte Paralímpico, primeiramente, com a inclusão e melhora da qualidade de vida das famílias, e, se possível, futuros atletas”, destacou Urrejola.

Ele ainda fez questão de lembrar os parceiros de trabalho na Rede Municipal de Ensino de Ubatuba. “Nunca trabalhei sozinho. O professor Fábio Campana e o professor Fábio Lima, com sua equipe da Escola Municipal de Surfe, formaram um alicerce em que planos se transformaram em realidade”, reconheceu.

Reconhecimento

O atleta lembrou que o esporte Paramilitar está começando no Brasil e que necessita de mais conhecimento e gestão do que apoio.  “Minhas medalhas são um passado de lembrança de várias derrotas para serem conquistadas, mas o legado de informações e conhecimentos acumulados devem ser repassados. Esse é o meu dever como servidor público, professor e militar”, finalizou.

A fase de treinos terminou na segunda-feira (10) e nesta terça-feira, o Brasil enfrenta a equipe da Argentina. Os jogos são gratuitos e acontecem a partir das 14h30 no Ginásio do Sesc da Esquina, em Curitiba.

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