Está confirmada a primeira morte por dengue em Caraguatatuba. Trata-se de uma paciente que tinha comorbidades prévias, 85 anos, moradora do bairro Indaiá. Ela apresentava um quadro de diverticulite crônica e foi submetida a uma cirurgia devido a uma úlcera duodenal. Sua morte foi em 30 de março de 2024, no Hospital Regional do Litoral Norte.
A confirmação da morte por dengue foi feita por laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz e por investigação clínica e epidemiológica da paciente.
Dos três casos em investigação, esse foi o único confirmado por motivo de dengue. O segundo caso foi descartado e o terceiro caso ainda está em investigação.
A Prefeitura de Caraguatatuba reforça que o município encontra-se em epidemia e que os cuidados precisam ser intensificados, principalmente na eliminação de possíveis criadouros.
O município tem focado ainda ações nos bairros onde há maior concentração de ADL (Análise de Densidade Larvária) como Travessão, Perequê-Mirim, Indaiá e Massaguaçu.
Caraguatatuba registra em 2024, um total de 4.241 casos positivos da doença. Em janeiro foram 101 casos confirmados, enquanto em fevereiro 319, em março 2.004 e em abril 1.816.
O aumento dos casos de dengue tem provocado, inclusive, a sobrecarga de atendimento nas três Unidades de Pronto Atendimento (Centro, Sul e Norte).
Além da sobrecarga nas UPAs, o reflexo tem sido sentido também nas unidades de retaguarda: Casa de Saúde Stella Maris e Hospital Regional. Os hospitais estão com lotação máxima nas Enfermarias e UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo).
Vistoria e multas
A Prefeitura de Caraguatatuba já realizou mais de 13 mil vistorias em imóveis de Norte a Sul do município. Foram mais de 7 mil inspeções realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde e mais de 6,5 mil vistorias feitas pelos Agentes de Zoonoses.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) atua na fiscalização de residências e comércios que descumprem as estratégias para conter a proliferação do mosquito.
Foto: Divulgação/PMC