Em reunião realizada nesta terça-feira (25) pelo prefeito Felipe Augusto, vice-prefeito e secretário de Saúde, Reinaldo Moreira, no Teatro Municipal, com secretários municipais, diretores-presidentes da Fundação de Saúde Pública de São Sebastião (FSPSS), Fundação Educacional e Cultural de São Sebastião Deodato Sant’Anna (Fundass), Fundo Social, diretores, chefes de divisões de setores e servidores públicos municipais da Prefeitura de Sebastião foi discutida e alinhada a próxima etapa de reconstrução do município diante da calamidade das fortes chuvas de 19 de fevereiro.
O prefeito Felipe Augusto abriu a reunião e salientou a importância da participação de cada funcionário público, em que os três poderes, federal, estadual, municipal e a sociedade civil uniram-se em ajuda à população, nesta catástrofe sem precedentes. Cerca de mais de 200 servidores públicos municipais participaram do encontro. O prefeito agradeceu a cada servidor pelo empenho nesta crise, ao governador do Estado, Tarcísio de Freitas e ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, por não medirem esforços para ajudar a cidade.
De acordo com o governo municipal, o gerenciamento de crise da tragédia consiste em uma nova etapa de reconstrução da cidade que será realizada, em conjunto, entre as esferas federais, estaduais e municipais, sendo pelo Governo do Estado, a condução dos trabalhos, gerenciada pelo coronel, André Marcelo Warol Porto Rodrigues, secretário de Gerência de Apoio ao Litoral Norte e assessor especial do governador, Tarcísio de Freitas.
Porto afirmou que ficou impressionado com as articulações políticas, entre os três poderes, em auxílio e ajuda a população, e com o comprometimento de cada servidor público municipal no gerenciamento e condução das demandas ocasionadas pela catástrofe.
Disse ainda que a orientação para cada servidor, de cada setor, do órgão público, deve ser única (um só discurso), contendo os três pilares: trabalho humanizado, individualizado e retorno seguro para suas casas, dentro dos critérios estipulados, pela Defesa Civil (nacional, estadual e municipal), e assistência social, suporte e apoio, com auxílio aluguel, banco de imóveis, e outros benefícios, como recâmbio social, respaldados pela Constituição e legislação brasileira.
O coronel Porto enfatizou que todos os órgãos estaduais e municipais trabalham em conjunto e que o nível de profissionalismo do governo municipal, marca este momento decisivo de mudança e que esta etapa é de conversa, busca de soluções e alinhamento para que todos os recursos disponibilizados, como as casas de passagem, apartamentos em Bertioga, residências definitivas, linha branca e móveis, cartão reconstrução, transporte, educação, entre outros, cheguem a quem realmente foi afetado, de forma rápida e em cumprimento às legislações federais, estaduais e municipais.
Ele avaliou ainda dados, tais como, que o terceiro setor (organizações comprometidas com os problemas sociais), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, arrecadou em doações de empresários e sociedade civil organizada – cerca de R$ 8 milhões que custeiam as estadias dos desabrigados nos hotéis e pousadas, com exceção da Colônia de Férias do Banco Itaú, sendo que a instituição financeira, disponibilizou o local gratuitamente em ajuda humanitária.
No final da reunião, o coronel Porto, agradeceu aos presentes, junto ao vice-prefeito e secretário de saúde, Reinaldo Moreira que reiteraram a importância da comunicação clara e objetiva, nesta etapa de encerramento da prestação de serviços das pousadas e hotéis aos desabrigados, e que agora, inicia-se um novo ciclo de reconstrução de São Sebastião, com as vilas de passagem, reconstrução das casas, fora das áreas de risco, construção de residências pelos governos estadual e federal, e outros tantos feitos, a serem realizados com muita humanização, conforto, compreensão e dedicação a quem sofreu com a tragédia.