Plantas aquáticas foram parar no mar depois de eco-barreira se romper
A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) removeu na terça-feira (10), 280 toneladas de gigogas das areias da praia da Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. As plantas aquáticas foram parar no mar depois que uma eco-barreira foi instalada na Lagoa da Tijuca, se rompeu, na sexta-feira (6). De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a barreira foi consertada no dia seguinte, mas as gigogas continuam chegando à orla.
A gigoga se desenvolve no meio ambiente aquático contaminado. Ela é conhecida por despoluir as águas, já que suas raízes filtram a matéria orgânica. Ela também auxilia na alimentação e reprodução de diversas espécies aquáticas. Suas raízes são utilizadas como alimento, proteção para pequenos peixes e serve como locais de desova.
O trabalho de limpeza da praia da Barra da Tijuca prossegue nesta quarta-feira (11), porque muitas plantas ainda estão no mar e devem chegar à praia. Uma equipe formada, em média, por 70 garis e apoio de duas pás carregadeiras, quatro tratores de praia, cinco caminhões basculantes, um compactador e um trator esteira faz diariamente a limpeza da areia. O serviço de remoção das gigogas continua enquanto houver plantas encostando na praia.
Edição: Fábio Massalli
Foto: © Tatiana Alves/Radiojornalismo EBC