O governador em exercício no Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou que, a partir desta quarta-feira (22), entra em funcionamento a radioterapia do setor oncológico do Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN), em Caraguatatuba.
O anúncio foi feito durante a abertura da ‘Operação Verão’, nesta quarta-feira (22), na Praça da Cultura, no Centro. Desde setembro, o setor de oncologia realizava apenas o tratamento de quimioterapia.
Em seu discurso, Garcia falou sobre a abertura do HRLN em meio à pandemia da Covid-19. “O inicio das atividades no hospital foi fundamental para que cuidássemos de vidas contra a doença”, disse.
Segundo o governador em exercício, em média, 200 sessões de quimioterapia foram realizadas por mês. Com a radioterapia, devem ser 1.000 sessões mensais.
Outra medida anunciada foi a abertura total dos leitos do HRLN. Agora, o Instituto Sócrates Guanaes (ISG), organização responsável pela administração do hospital, está autorizado a funcionar 100% dentro dos próximos meses.
“Hoje, nós temos 75 leitos em funcionamento, sendo 35 de UTI. A organização social vai crescendo com a contratação de médicos, enfermeiros, entre outros”, disse.
O governador informou que o número de leitos será quadruplicado, indo de 75 para 228 leitos. “O hospital está em Caraguatatuba, mas atende toda a região”, ressaltou. Além disso, ele prometeu voltar no primeiro trimestre para uma visita e ver o desenvolvimento do hospital.
Para o médico e secretário de Saúde de Caraguatatuba, Gustavo Boher, a notícia sobre a ampliação e a abertura total do HRLN já era esperada há muito tempo.
Segundo o secretário, com o cronograma do Estado para melhorias e aumento do atendimento de sua capacidade, “garante no próximo mês o início das cirurgias ortopédicas, cirurgia geral, internação e clínica médica e, inclusive, cirurgia e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica”.
Boher também falou sobre o setor oncológico e da dificuldade enfrentada pelos pacientes de terem que se locomover até outros municípios para fazerem seus tratamentos. Ele explicou que “é um desgaste muito grande porque a maioria já está debilitada”.
Agora, os pacientes terão a oportunidade de iniciar e terminar esse tratamento aqui na cidade. “A população tem a ganhar e nós vamos fazer ainda mais para que eles possam ter uma vida digna e que se recuperem o mais rápido possível”, finalizou.
Foto: Luís Gava/PMC