A Prefeitura de Ilhabela reabre neste sábado (4/12) às 19h, a exposição “Congada de Ilhabela”, no Centro Cultural da Vila, com obras que retratam a história desta manifestação cultural que se repete todos os anos, há mais de um século e meio na cidade.
Estarão expostas fotografias do acervo da Fundação Arte e Cultura de Ilhabela, bonecos da congada feitos de papel machê pela artista Débora de Paula, o tradicional Mastro de São Benedito, um quadro de São Benedito pintado à óleo pelo artista Giba Ilhabela e alguns instrumentos musicais usados durante os bailes, como a Marimba.
“A reativação do Centro Cultural da Vila bem como a exposição da Congada era um compromisso do governo do prefeito Toninho Colucci. Estamos reabrindo esta exposição que valoriza e reforça a importância desta manifestação cultural e histórica de Ilhabela. Esperamos todos para prestigiar essa linda exposição”, declarou Marquinhos Guti, secretário de Cultura.
A partir deste sábado (4/12) a exposição estará aberta de segunda a quarta-feira (das 9h às 18h) e de quinta a domingo (das 9h às 21h). O Centro Cultural da Vila fica na Rua da Padroeira, n° 140, na Vila, centro histórico de Ilhabela.
Sobre a Congada de Ilhabela
Acredita-se que a Congada vem sendo repetida há mais de um século e meio, com a manutenção das falas, música, fantasias e representação. A dramatização conta a história de dois grupos que se desentendem por quererem ambos festejar São Benedito. Todos aqueles que participam da Congada de Ilhabela, o fazem por promessas. Os congueiros consideram-se “escravos” devotos de São Benedito e nunca se apresentam em outra ocasião que não seja na festa do santo.
A congada começa com o levantamento dos mastros em frente à Igreja Matriz, na Vila, e é dançada no sábado e domingo, o dia inteiro, pelas ruas do Centro da Cidade. Divide-se em três partes ou “bailes” e o texto foi transmitido, oralmente, de pai para filho. É uma luta entre mouros (vermelho) e cristão (azul) ou entre pai (Rei) e o filho (Embaixador). Durante a festa, acontece também a Ucharia, lugar onde comem os congos e seus convidados. No quintal da Igreja, é montado o fogão a lenha, onde é preparado um almoço e todos são convidados a participarem.