O 3º Educatech foi realizado este ano de forma on-line com palestrantes que abordaram temas atuais que as escolas vem enfrentando nesse contexto de retomada das aulas presenciais.
A secretária de Educação, Márcia Paiva, abriu o evento, enaltecendo o trabalho dos docentes durante o período de suspensão das aulas presenciais, em decorrência da pandemia da Covid-19, e ressaltou o compromisso na retomada das atividades nas unidades escolares na continuação das boas práticas em sala de aula.
A coordenadora do setor de Informática Educativa, Rúbia Costa disse que a intenção do congresso foi o de conversar sobre tecnologias em sala de aula e a prática dos professores para buscar a felicidade no ambiente de aprendizado.
O evento foi realizado pela equipe do Setor de Informática Educativa com a colaboração dos Departamentos de Projetos e Apoio Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, foi transmitido pelo canal do Youtube (Informática Educativa), nos dias 26 e 27/10, e contou com participação de mais de 1.400 pessoas nos dois dias.
No dia 26, as palestras foram ‘Felicidade e os desafios da Educação nos pós-pandemia’, com o professor doutor Wander Pereira da Silva, e ‘Tecnologia e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica’, com o mestre Vitor Gama.
No dia 27, as palestras foram com os professores Ana Lúcia Crescêncio dos Santos, Bruna Leme e Wilton dos Santos Vieira, que compartilharam seus conhecimentos sobre o tema “Tecnologia em sala de aula”. Logo depois houve o encerramento com o cientista social, Lutgardes Costa Freire, filho do Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire, que abordou o tema “Paulo Freire e as inovações na Educação Brasileira”.
Felicidade & Educação
Na abordagem sobre o tema “Felicidade”, o professor doutor Wander Pereira da Silva explicou que essa disciplina foi criada em 2018 a partir de reuniões do Comitê de Saúde Mental que constatou um ambiente educacional empobrecido e adoecido e com um aumento de Burnout e suicídio nos ambientes escolares.
De acordo com o educador é preciso investir na melhoria do trabalho, no aperfeiçoamento do professor e na saúde mental de docentes e alunos.
“Nesse sentido, é necessário criar ambientes solícitos, de confiança para que o conhecimento seja partilhado. Conhecimento não se transfere, se partilha. Se o professor é o responsável por partilhar em sala de aula, em produzir experiências, ele requer um ambiente solícito para isso, principalmente no contexto da pós-pandemia”, ressalta Silva.
Na opinião do professsor doutor, a grande questão agora é como pensar o futuro? Como avançar no pós- pandemia?
“Temos que encontrar a adequação da tecnologia à idade dos alunos; o tempo de exposição ao ensino on-line; tipo de conteúdo; motivação; pedagogia e a melhor plataforma tecnológica para isso”, destaca.
Para o especialista, não há espaço para profissionais com resistência à tecnologia. “Cada um tem que buscar que tipo de tecnologia tem que aprender para trazer o aluno para a sala de aula. Professores tendem a ter um gap (lacuna) no domínio de novas tecnologias em relação aos alunos. Para acompanhar a evolução das novas tecnologias,
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