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Setor de Reabilitação do CEM, em Caraguatatuba, retoma hidroterapia a partir da próxima quinta (4)

A hidroterapia ofertada para pacientes do Setor de Reabilitação do Centro de Especialidades Médicas (CEM) de Caraguatatuba será retomada a partir do dia 4 de novembro (quinta-feira).

A atividade terapêutica estava paralisada por conta da pandemia da Covid-19 desde março do ano passado.

A retomada da atividade é decorrente do avanço da vacinação e dos bons resultados que o município já alcançou como, por exemplo, a queda do número de casos e taxas de internação.

Neste primeiro momento serão atendidos apenas os adultos com lesões na coluna ou joelho. Alguns já estavam em atendimento, outros iniciarão o tratamento. Eles serão divididos em quatro grupos de 10 pessoas. As aulas serão às terças e quintas-feiras e cada uma delas dura, em média, uma hora.

A hidroterapia consiste em auxiliar o paciente a resgatar os movimentos e acelerar a recuperação de lesões. Ela é realizada dentro de uma piscina aquecida onde são realizados exercícios de fortalecimento para cada tipo de necessidade.

Segundo o fisioterapeuta do Setor de Reabilitação do CEM, Anderson Zilioli, a temperatura da água “tem uma série de propriedades que ajudam a relaxar a coluna e soltar os movimentos do joelho, já não tem o peso do corpo em cima, diminuindo as dores e facilitando os movimentos”.

Zilioli explica que a vantagem da hidroterapia em relação à fisioterapia está relacionada à diminuição da ação da gravidade. “Por se dentro d’água, a pessoa fica com menos peso dentro da água”.

Para o fisioterapeuta, por ser em grupo, a hidroterapia também pode ser considerada como um fator de integração entre as pessoas. “Muitos estão se vendo novamente após  a pandemia, reatando as amizades, e alguns veem a evolução de outros e querem que o mesmo aconteça”. “Todo mundo quer melhorar vendo o outro”, finaliza.

Muito importante reforçar que durante as atividades de hidroterapia os pacientes terão que fazer o uso de máscaras de proteção, além de manter o distanciamento seguro entre eles, de pelo menos um metro.

Foto: Luís Gava/PMC

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