Profissionais de várias Secretarias da Prefeitura de São Sebastião se reuniram na sede da Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI) para rever o fluxo de atendimento às vítimas de violência. Foi a primeira de três reuniões que acontecerão com esta finalidade, focando, inicialmente, nas crianças vítimas ou testemunhas de violência. Na sequência, serão desenvolvidos os novos fluxos de atendimento à mulher, idoso e LGBTQIA+.
A iniciativa da reunião foi da Secretaria de Saúde (SESAU) por meio do Departamento de Políticas Públicas em Saúde. Participaram equipes da Vigilância Epidemiológica; da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social – SEDES (Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, Centro de Referência da Assistência Social – CRAS e Casa Poderosa); Conselho Tutelar do Centro e da Costa Sul; Hospital de Clínicas de São Sebastião – HCSS (coordenações da UPA e do Pronto Socorro); Fundação de Saúde Pública (FSPSS) e SEPEDI.
Na reunião, foi identificada a necessidade de treinamento sobre a ficha de notificação de violência, já que todos os serviços da rede municipal são responsáveis pela notificação dos casos.
Os treinamentos sobre o tema acontecerão no dia 6 de agosto no (CRAS) da Topolândia para as equipes da SEDES (CRAS, CREAS e CASA PodeRosa); e no dia 10 de agosto na SEPEDI para os profissionais desta secretaria e do CRAS – Costa Norte. Também serão treinadas equipes do CRAS Costa Sul e das Secretarias de Educação (SEDUC), Esportes (SEESP) e da Fundação Educacional e Cultural de São Sebastião Deodato Sant’Anna (FUNDASS).
Quando ocorrem casos suspeitos ou constatados de violência, a demanda é atendida pelos serviços de Saúde, que iniciam o processo de assistência à vítima. Dessa forma, as notificações ficam concentradas nesta área, mas todos os serviços que são porta de entrada e detectam a violência devem saber o fluxo de atendimento à vítima e a importância da notificação, para que a assistência seja integral e humanizada.
O trabalho também tem a intenção de identificar organizações que poderão receber denúncias de violência. Atualmente, apenas a Delegacia e o Conselho Tutelar oferecem este serviço. Alguns grupos, como idosos e LGBTQIA+, não possuem um órgão próprio protetivo, como é o caso do Conselho Tutelar para as crianças e adolescentes.