Neste mês, é realizado o Julho Amarelo, campanha com a finalidade de promover a prevenção e o controle de hepatites virais – inflamações no fígado provocadas por agentes infecciosos (tipo A, B, C, D e E), que podem causar cirrose, câncer e morte.
Em São Sebastião, a Secretaria de Saúde (SESAU) e a Fundação de Saúde Pública (FSPSS), por meio do Centro Municipal de Infectologia (CEMIN), irão realizar exames em unidades de saúde para diagnosticar de forma precoce essas doenças que, na maioria das vezes, são silenciosas e demoram a manifestar sintomas.
Durante esse mês, serão disponibilizados testes rápidos para as hepatites virais B e C, e testes para HIV e Sífilis para quem procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) do seu bairro – clique aqui para ver os endereços – ou o Centro Municipal de Infectologia – CEMIN, na Rua Antônio Pereira da Silva, nº 280, no bairro Topolândia.
Com o diagnóstico, o paciente realiza exames específicos e, conforme o tipo da virose, pode dar início ao tratamento.
Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato pelos telefones: (12) 3891-4986 ou 3891-4992, e pelo e-mail: cemim.aids@gmail.com
Contágio, sintomas e procedimentos
Hepatite A: a transmissão ocorre por meio de ingestão de água ou alimentos contaminados, ou pelo contato sexual sem preservativo. A principal prevenção é a vacina e os sintomas podem se estender no espaço de 15 a 50 dias. O tratamento com medicamentos é focado em sanar os sintomas da doença.
Hepatite B: pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação ou no parto, pelo contato sexual sem preservativo, uso de seringas e materiais cortantes contaminados. A principal prevenção é a vacina. A hepatite B não tem cura e o tratamento por medicamentos visa conter o avanço da doença.
Hepatite C: forma de contágio semelhante à hepatite B. Estudos apontam que 1/5 dos casos evoluem para cirrose hepática. Há medicamentos antivirais com resultado positivo de tratamento, porém, não há vacina.
Hepatite D: somente pessoas que já foram infectadas com a Hepatite B podem ser contaminadas com esse tipo. A forma de transmissão é igual à variante B, também não tem cura. Tratamentos medicamentosos ajudam a conter o progresso da doença e os vacinados contra Hepatite B também ficam imunizados para o tipo D.
Hepatite E: é um tipo raro, podendo ser transmitido de mãe para filho durante a gestação, por troca sanguínea ou por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Costuma acometer jovens adultos, porém, é uma doença de alto risco para gestantes. Em geral, o tratamento visa conter os danos da doença no organismo.