A população idosa é a mais afetada nessa pandemia, seja fisicamente por serem mais vulneráveis à covid-19, seja psicologicamente, por precisarem manter um rigoroso isolamento social, o que, consequentemente, pode acarretar transtornos como ansiedade, depressão, irritabilidade, raiva e medo.
Outro problema também foi o aumento significativo de demandas ligadas às violações de direitos, negligências e violência contra este público tão vulnerável, praticadas por familiares, cuidadores, omissão do estado ou até mesmo por ação do próprio idoso.
Nesse sentido, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, por meio do Creas — Centro de Referência Especializado da Assistência Social, tem intensificado sua atuação, através do serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), proporcionando orientação, proteção e acompanhamento às famílias com um ou mais membros em situação de risco pessoal e social, ameaça ou violação de direitos.
As ações, prioritariamente, estão sendo realizadas por meios remotos para preservá-los do risco de contaminação. Entretanto, se há uma situação de risco iminente é realizada busca ativa com visitas domiciliares, discussões de caso e articulação intersecretarias para que possa, de forma efetiva, superar os conflitos e interrupção da violência e violação de direitos.
Profissionais do Creas orientam que familiares, cuidadores e vizinhos devem observar sinais de mudanças no comportamento e humor dos idosos que indiquem a necessidade de ajuda profissional.
O contato deve ser feito no Creas, na sede à Rua Senador Feijó, 165, Jardim Aruan, ou pelo telefone 3886-2960, das 8h às 17h.
Também há o serviço de plantão para denúncias que envolvam violência contra o idoso, das 18h até 6h, de segunda a sexta, e 24h aos finais de semana, pelo número (12) 99651-6185.
Foto: Divulgação/PNL