Ícone do site Portal Notícias do Litoral

Novidade na seleção, Ary Borges quer influenciar luta contra racismo

Meia tem primeira chance com Pia Sundhage, assim como zagueira Pardal

Convocada pela primeira vez para a seleção principal, Ary Borges quer dar exemplo dentro e fora de campo. No gramado, a meio-campista é uma das revelações da nova geração do futebol feminino e um dos destaques do Palmeiras na Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro. Além disso, a jogadora de 20 anos é ativa na luta contra o preconceito, seja ele de gênero ou racial, e deixa isso claro nas redes sociais. Na entrevista coletiva que concedeu na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde está reunida com a seleção, não foi diferente.

“Quando falo sobre esses assuntos, muito sobre racismo, que é algo constante nos últimos dias, saio um pouquinho do lado Ary como atleta e entro mais no lado Ary como pessoa, que acaba usando esse lado atleta para influenciar outras pessoas a falar sobre isso. Infelizmente, é por infelicidades que acontecem, por mortes, por casos de racismo no esporte, mas é bacana que mais atletas estejam se pronunciando. O futebol é o maior influenciador em nosso país. Há muito tempo o assunto merecia essa importância”, afirmou.

https://twitter.com/_aryborges/status/1267564856330391559?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1267564856330391559%7Ctwgr%5Eshare_3&ref_url=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fesportes%2Fnoticia%2F2020-09%2Fnovidade-na-selecao-ary-borges-quer-influenciar-luta-contra-racismo

Apesar de ser uma das novidades da técnica Pia Sundhage para o período de treinos na Granja Comary, iniciado no último dia 14, Ary não é novata quanto o assunto é seleção. A meia é parte de uma geração que disputou o Mundial sub-20 de 2018, na França, ao lado da zagueira Tainara, da lateral Isabella e da meia-atacante Victória Albuquerque, que também integram a equipe da sueca.

“É muito importante essa transição da sub-20 para a principal. A gente fica feliz de ver que as meninas da nossa geração estão tendo oportunidade de mostrar o trabalho. É algo que é muito cobrado, de meninas mais novas terem chance na seleção. A gente está aqui para mostrar nosso trabalho, que temos muito o que aprender e dar também, para ajudar nessa renovação. Estou muito feliz por ter vindo e mais ainda ao saber que elas puderam vir comigo. Estamos colhendo os frutos do que fizemos na sub-20 e também na sub-17”, avaliou Ary.

Foto: Thais Magalhães/CBF

Sair da versão mobile